O altar deve continuar sem cruz, castiçais e toalhas, reservando isso ao Rito da Comunhão.
Convém que todos os ministros, ordenados e leigos, permaneçam fora do presbitério, uma vez que não é celebrada Missa. Somente após o rito da adoração da cruz, todos devem ascender ao altar.
A celebração deve ocorrer na tarde da Sexta-feira, mas de modo que se encerre antes do anoitecer.
O incenso não deve ser usado, nem matracas durante a procissão com o Santíssimo Sacramento até o altar.
O Celebrante não pode usar pluvial, mas sim a casula. Diáconos usam a dalmática. Sacerdotes outros devem usar ou alva e estola ou veste talar, sobrepeliz e estola. Todos os paramentos são de cor vermelha, própria do ofício.
As orações podem ser cantadas.
A adoração não é feita à cruz, mas sim ao Mistério da Paixão. Só deve haver uma e mesma cruz na celebração; se houver muitos fiéis e for preocupação o tempo necessário a todos, não se use mais de uma cruz e sim a adoração pelos fiéis seja feita apenas em silêncio, de longe, enquanto o Celebrante a ergue por um momento.
Aos fiéis em estado de graça e que recebem a Sagrada Comunhão nesse dia, também adorando a Santa Cruz, é concedida indulgência plenária, segundo o “Enchiridion Indulgentiarum”.
Se houver procissão ou Via Sacra, os ministros ordenados devem usam paramentos roxos ou pretos, ainda que já tenha passado a Quaresma. Essas cores não são apenas de pura tristeza, mas também de luto.
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